As árvores também choram, irmão,
Acariciadas pelo vento as folhas que rodopiam
Num bailado de Isadora,
Serenas e sublimes de beleza calva e crua
Também elas contam uma história de outrora.
Na morte lenta do Outono a esperança nua
de reconciliação, de um sorriso na tristeza que pressentia
A leveza indizível do espírito nas asas de um anjo,
A inevitável separação de todos os ausentes.
Não te vou dizer
Como sofri ao ver-te morrer
E como ainda sofro
Todos os dias
tão longe e tão perto de ti.
A tua voz muda as nossas almas unia
De céu e espanto
E nunca a palavra foi tão plena no silêncio
Das mãos entrelaçadas.
MariaJB
"Não te vou dizer
ResponderEliminarComo sofri ao ver-te morrer
E como ainda sofro
Todos os dias
tão longe e tão perto de ti."
Choramos de pé pelos mortos...
Magnífico poema. Gostei imenso.
Maria, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Melancólico e pessimista, o que me faz lembrar o romantismo e, sinceramente, eu adoro.
ResponderEliminarMaria, com poemas destes espero que nunca silencies as tuas palavras.
ResponderEliminarBjs.
Ao Nilson, ao Michel e à Teresa um abraço e obrigada pelas palavras.
ResponderEliminarMariaJB