domingo, 25 de dezembro de 2011

Pudesse eu ser

Pudesse eu ser
uma espada de folha branca,
fria, densa e opaca
e em terra escarlate matá-la
a saudade,
indelével no tempo infinito.
No jardim sepulcral permanece
um pássaro mudo ou mesmo uma flor de cristal.
De uma lágrima na tua campa azul
nasce uma rosa de fogo.

Para ti, se o Céu existir
estás lá.
Com amor

MariaJB

1 comentário:

  1. De uma lágrima na tua campa
    azul
    Nasce uma rosa de fogo.
    Maravilhoso cenário poético.
    Amei parabéns Maria!

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