Amo-te
desde menina
desde o tempo dos malmequeres
flor de outrora, traiçoeira,
de Afrodite mensageira
mal-me-quer, bem-me-quer…
mal-me-quer, bem-me-quer…
amo-te
desde o tempo dos dias puros
dos príncipes e das princesas
sem castelos nem fortalezas
desde o tempo da irreverência
dos cavalos de alvas crinas
em bailados de inocência
amo-te
desde o tempo da alegria
da festa, da fantasia
desde o tempo da ousadia
do bem-querer que mais queria
amo-te desde este tempo
que me condena, que me mata
que me extravaza de sentimento
provavelmente amo-te
desde o tempo em que nasci
porque amei-te…
até
no tempo em que te esqueci.
Na verdade
ResponderEliminarBjs