terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Sentimento "Alma de Mariana"

Quão vil é este meu sentir
Que me arrasta como o vento
Não faço  mais que consentir
A dor madrasta que acalento

Em toda a sua majestade
Em noites de imensidão
Desejo um mar de tempestade
Que me naufrague o coração

Para águas profundas e escuras
O arraste,  mate e sepulte
Ó meu Deus, tanta é a loucura

Todos os  dias, todas as horas
Sentimento complicado…este
Pelo que a minha alma chora.

MariaJB

2 comentários:

  1. Maria, boa tarde:

    Que mais posso dizer da sua escrita, quer seja o soneto (bom recuperar o sentido da métrica e da rima), dos poemas livres e, por fim, da prosa inteligente e culta?
    Além das suas escolhas, referências e acuidade mental, há um mundo misterioso e impetrável da poeta, que apenas insua quem é nos jogos de palavras, metáforas, idílios medievais...
    Não devo me ater a analisá-la pois para isso há os seus mais íntimos. Mas fico devedor da sua prontidão em me apontar caminhos, inspirar projetos e suavizar a dureza do dia a dia com a doçura do verso.

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  2. E eu, o que posso dizer dos seus comentários sempre generosos? Obrigada.
    Se lhe aponto caminhos, inspiro projectos e suavizo a dureza do dia a dia, então fico feliz.
    Esta partilha também me suaviza a dureza do dia a dia e ajuda-me a não desistir.
    Mais uma vez obrigada.

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