Quão vil é este meu sentir
Que me arrasta como o vento
Não faço mais que consentir
A dor madrasta que acalento
Em toda a sua majestade
Em noites de imensidão
Desejo um mar de tempestade
Que me naufrague o coração
Para águas profundas e escuras
O arraste, mate e sepulte
Ó meu Deus, tanta é a loucura
Todos os dias, todas as horas
Sentimento complicado…este
Pelo que a minha alma chora.
MariaJB
Maria, boa tarde:
ResponderEliminarQue mais posso dizer da sua escrita, quer seja o soneto (bom recuperar o sentido da métrica e da rima), dos poemas livres e, por fim, da prosa inteligente e culta?
Além das suas escolhas, referências e acuidade mental, há um mundo misterioso e impetrável da poeta, que apenas insua quem é nos jogos de palavras, metáforas, idílios medievais...
Não devo me ater a analisá-la pois para isso há os seus mais íntimos. Mas fico devedor da sua prontidão em me apontar caminhos, inspirar projetos e suavizar a dureza do dia a dia com a doçura do verso.
E eu, o que posso dizer dos seus comentários sempre generosos? Obrigada.
ResponderEliminarSe lhe aponto caminhos, inspiro projectos e suavizo a dureza do dia a dia, então fico feliz.
Esta partilha também me suaviza a dureza do dia a dia e ajuda-me a não desistir.
Mais uma vez obrigada.